Crónica de Jogo - Juniores - 18ª Jornada

Sábado 17 de Janeiro de 2009

Seixal 0:1 Internacional

Num jogo difícil, numa exibição tremida, sobra um resultado positivo e a conquista de mais 3 pontos extremamente importantes para continuar a acalentar esperanças de sucesso, numa época verdadeiramente notável da parte dos nossos atletas.

Quando não se consegue apresentar uma exibição condizente com a qualidade colectiva, importa saber ganhar no sacrifício e na entrega.

Penso que os jogadores souberam interpretar esta filosofia, porque entrámos desconcentrados e demasiado displicentes, permitindo que o adversário acreditasse que seria possível ganhar o jogo, mas este acreditar do adversário resultou única e exclusivamente por culpa nossa e na sequência de muitos erros técnicos e tácticos dos nossos jogadores, sobretudo no nosso meio campo defensivo.

Muitas perdas de bola através de passes mal direccionados e uma arrogância excessiva da nossa parte por considerarmos que é possível sair a jogar bonito em todas as situações.

A primeira parte correu realmente mal, mas fica marcada por um momento colectivo que deixou transparecer a alma desta equipa. Decorria o minuto 40 e com a nossa equipa toda balanceada para o ataque, quando perdemos a bola numa zona proibida e permitimos um contra-ataque de 4para 2. Nesse mesmo momento toda a nossa equipa em bloco encetou transição defensiva perfeita e quando o Seixal se aproximou da nossa área, nós já defendíamos com 9 jogadores atrás da linha da bola.

Após uma conversa frontal e esclarecedora com os atletas, o retorno ao jogo trouxe um outro Inter, se bem que nunca conseguíssemos atingir o nível desejado.

Controlámos melhor o jogo , mantivemos o Seixal longe da nossa baliza e através de transições ofensivas muito rápidas criamos várias oportunidades de golo, mais do que suficientes para ganhar o jogo por números superiores ao registado no final do encontro.

O golo do Lau foi suficiente mas não nos permitiu gerir o jogo como gostaríamos caso tivéssemos sido mais eficazes na concretização.

Bruno Saraiva

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