Crónica de Jogo - Juniores - 14ª Jornada

Sábado 13 de Outubro de 2008
Casa Pia 3:3 Internacional C.A.

Na nossa deslocação a Lisboa aguardava-nos uma tarde de Inverno rigoroso, com chuva e vento. Não foi um jogo brilhante do ponto de vista técnico, mas foi um jogo extremamente emotivo e bem disputado, com alternâncias no controlo do jogo, ora exercido pelo Casa Pia, ora pelo Inter.

Esta alternância teve sempre associada ao factor desvantagem ou seja, a equipa que se encontrava em desvantagem, procurava de imediato exercer pressão sobre o adversário no intuito de inverter essa tendência negativa no marcador.

O Casa Pia entrou forte e obrigou-nos a cometer alguns erros defensivos num desses lances resultaria o primeiro golo do jogo.

Progressivamente fomos entrando no jogo e à medida que a nossa confiança aumentava, a ela associou-se uma melhoria considerável na nossa prestação. Nos últimos 15 minutos da primeira parte subimos de rendimento e chegámos ao empate ainda antes do intervalo através do Joel, após falta cobrada pelo Matthew.

A segunda parte trouxe um Inter bem mais forte, mais pressionante e com o controlo absoluto sobre o adversário. No entanto seria o CasaPia a chegar novamente à vantagem, após a conversão de uma grande penalidade (questionável).

Não acusámos mais este golpe e fomos novamente à procura de um resultado positivo e numa demonstração de carácter fantástico, numa demonstração de querer, numa demonstração de espírito competitivo assinalável, conseguiríamos a reviravolta no marcador e chegar à vantagem à passagem dos 78 minutos através do Júnior.

Num jogo duro, num campo difícil, num dia agreste, depois de estarmos 2 vezes em desvantagem, chegar ao 3-2 foi um feito que me deixou francamente orgulhoso do brio demonstrado pelos meus atletas.

Devo dizer, por uma questão de consciência que tivemos neste jogo uma arbitragem de excelente nível até aos 84 minutos, daqui para a frente não interessa comentar, porque apesar do empate traumático, nada afecta, nada apaga aquilo que o Inter fez em Pinamanique.

Bruno Saraiva

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