Crónica de Jogo - Juniores - 12ª Jornada

Sábado 29 de Novembro de 2008
Pescadores 2:0 Internacional Club Almancil

Num dia de extremo rigor de Inverno, deslocámos-nos à Costa daCaparica no intuito de conquistar mais 3 pontos, mas tal como o dia, a nossa exibição foi muito cinzenta.

Entrámos no jogo logo a perder num golo convertido após a cobrança de uma falta inexistente, como inexistente foi a nossa oposição neste lance.

A primeira parte consistiu na nossa pior prestação da época e temos que recuar à primeira jornada do campeonato, curiosamente, também contra este mesmo adversário para assistir a 45 minutos tão desconexos, onde nunca conseguimos revelar qualquer organização, fomos sempre uma equipa muito passiva, ninguém parecia querer assumir a responsabilidade do jogo, e perdemos claramente a nossa identidade,pois não conseguimos executar uma única jogada de envolvimento colectivo.

Não fomos agressivos, não fomos pressionantes, e foi com naturalidade que fomos para o Intervalo a perder por 1-0.De registar apenas uma clara oportunidade de golo por nós desperdiçada, através de uma penetração do Manuel (um central), ao entrar na área chutou ao poste.

Procurámos fazer correcções, sobretudo comportamentais, mas aos 2minutos da segunda parte foi assinalada uma penalidade contra nós num lance onde o Ivo Alverca amorteceu a bola com a barriga para o nosso guarda redes.

Mesmo jogando mal, sem personalidade é um facto que perdemos 2-0 em dois lances ilegais ou mal assinalados, mas isso não desculpabiliza o nosso comportamento nada habitual.

Desposemos de 2 boas oportunidades de golo, mas a falta de inspiraçãoera contagiosa e não conseguimos marcar.Podemos dizer que nós merecemos perder, como castigo à nossa fraca prestação, mas também é justo dizer que o adversário pelo que fez e pela forma como conseguiu os golos, também não merecia ganhar.

Numa tarde fria e cinzenta, o jogo esteve em consonância e não foi uma boa propaganda para o futebol júnior.Esperamos corrigir parte dos erros detectados para podermos continuara evoluir, mas temos claramente que adoptar novamente o "fato de macaco" como a nossa indumentária de trabalho e deixar o fato e gravata para situações mais festivas.

Bruno Saraiva

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